A cada ano, o gênero, infelizmente, ainda é utilizado para determinar a organização social do espaço público e privado. Os gêneros, tanto masculino tanto feminino estão associados a estas instâncias de local, mas ligados a seus estigmas, esses formados culturalmente, socialmente etc. Isso gera uma conformidade em perpetuar que o homem está ligado a produção e a mulher a reprodução.
Seguindo esse pensamento, o espaço público, historicamente, era reservado ao homens como cidadãos e as mulheres confinadas ao mundo doméstico e ainda é. [...] O gênero tem para classificar as aptidões de homens e mulheres em diferentes áreas científicas. [...] ” ( Apostila 03, p. 02, parágrafo 2).
As assimetrias entre gêneros nos demonstra uma análise de homens e mulheres nos diferentes espaços da sociedade.
Estudiosos dizem que culturalmente, historicamente e cientificamente a mulher sempre foi considerada inferior ao homem. No mercado de trabalho vem crescido gradativamente e com pouca intensidade, em comparação ao homem. No espaço escolar, em alguns setores apenas se reduziu o nível de desigualdade, em outros, se aumentou. Na política, ainda há uma luta a se travar. Somente em 1932, foi quando as mulheres e o número de políticos do sexo feminino ainda é muito menor em relação ao dos homens.
No contexto familiar também existe hierarquia moral que estabelece posições sociais. [...] O modo como cada cultura constrói o gênero irá definir determinado padrão de organização das representações e das práticas sociais no mundo público e na vida privada... [...] ” ( Apostila 04, p. 02, parágrafo 2).
Tem-se percebido o crescimento no mercado de trabalho das mulheres, dividindo as despesas da casa com os maridos. Porém esta divisão de trabalho em casa, os afazeres domésticos não estão sendo divididos. Obrigando assim as mulheres a terem jornadas duplas, ou mesmo triplas, por causa da hegemonia masculina, vindo do machismo cultural latino. Homem não cuida de casa e ainda tem o poder de dominação, nas maiorias dos casos.
O sentimento de honra inspira um estilo de conduta máscula e idônea, conhecida como reputação. [...] Este imperativo social que coloca para os homens o domínio público (rua) e para a mulher o âmbito doméstico (casa) implica a “assexualização” da mulher. ” ( Apostila 04, p. 05, parágrafo 4).